quarta-feira, 6 de abril de 2011

AULAS DE ECONOMIA


ECONOMIA

- INFRA ESTRUTURA: toda a sociedade humana tem uma base econômica (alicerce). A nossa estrutura é o capitalismo.

- feudalismo;
- mercantilismo;
- capitalismo comercial;
- capitalismo industrial.

A forma como a sociedade humana se organiza para produdir é a BASE ECONÔMICA dessa sociedade.

RELAÇÕES SOCIAIS: determina-se as classes sociais através da base econômica da sociedade.

SUPER ESTRUTURA: tem a ver com a ideologia, com as culturas. São valores sociais.
 

Estudar o feudalismo nos permite compará-lo com o capitalismo. Ele é um sistema históricamente determinado. Tem início, meio e fim.

CAPITALISMO: visa o lucro. A sua base é o capital. A sociedade é comandada pela lógica do capital (acumulação de bens).

CAPITAL: é o valor que se valoriza. O dinheiro torna-se capital a partir do momento que você investe nele. O dinheiro, portanto, é a representação do capital.

MODO DE PRODUÇÃO FEUDAL

FEUDO: extensão delimitada de terra. É importante aprendermos sobre o feudalismo para fazer a comparação com o sistema atual: a base econômica feudal é rudimentar e é caracterizada por uma unidade econômica auto-suficiente.

BASE ECONÔMICA: o feudo é auto-suficiente, baseado na economia de subsistência (para o próprio consumo de quem produz). Há um reduzido desenvolvimento da divisão do trabalho (só se produz aquilo que se consome). A base técnica é rudimentar (tecnologia simples).
 
Ideologia feudal: religião (ética paternalista cristã); relação de fraternidade entre os irmãos (preço justo e pecado da usura).

Servo: é um ser humano que tem direitos.
Escravo: é uma mercadoria que é vendida.

- Adam Smith: fundador da teoria econômica.

IDEOLOGIA FEUDAL/MEDIEVAL

“Ética Paternalista Cristã”

- preço justo;
- pecado da usura
- atividade artesanal regulada pelas guildas (corporações de ofício)
- caráter estático da base econômica

FATORES DETERMINANTES DO DECLÍNIO DO FEUDALISMO

Houve uma conjunção de fatores:

- mudanças na técnica de cultivo da terra;
- expansão territorial/cruzadas;
- renascimento do comércio à distância e crescimento das cidades;
- mudanças nos hábitos/padrão de consumo;
- houve pressão para ampliação do excendente; monetização das relações sociais (dinheiro, assalariamento e arrendamento da terra);

- o declínio do feudalismo decorre da interação de fatores internos e externos; as relações sociais vão se mercantilizando. As cruzadas fizeram com que houvesse uma dinâmica entre a população. O dinheiro é o facilitador de trocas (intermediário).

Marx diz que num certo sentido, o trabalho é igual, do ponto de vista social e econômico. Quando se troca mercadoria a mesma é trocada pelo valor de troca de outro produto. A exploração no capitalismo, portanto, está contida no sistema de trocas. O salário é o preço da força de trabalho. A força de trabalho é uma mercadoria que produz outras mercadorias. O valor é gerado no processo de produção e deve ser valorizado, aprovado.

TRANSIÇÃO PARA O CAPITALISMO COMERCIAL/MERCANTILISMO

- acumulação primitiva do capital: havia uma base prévia e anterior (inicial) e base pouco desenvolvida, que era violenta;
- exploração colonial/escravidão;
- formação do proletariado (passo inicial da revolução industrial, havia trabalhadores livres e assalariados);
- a transição para o capitalismo ocorre mediante a mercantilização crescente das relações sociais.

CAPITALISMO VISTO COMO MUNDO DAS MERCADORIAS

- o conceito de mercadorias é visto como “ponto de partida” para o entendimento da sociedade do capital.

HÁ UM DUPLO CARÁTER DA MERCADORIA:

1)    VALOR DE USO (trabalho concreta)
2)    VALOR DE TROCA (trabalho abstrato/social)

CERCAMENTO: o nobre expulsa o camponês de sua terra que passa a ser propriedade privada. O camponês com seus filhos vira proletário. Agora, sua mercadoria é sua força de trabalho, sua disposição à ele. Assim ele vira trabalhador assalariado.

PIB: produto interno bruto, valor das mercadorias que o país produz no período de um ano.

A mercadoria individual é a forma elementar mais simples da mercadoria. Serve para atender a uma necessidade, para ser útil. É aquilo que se faz para o mercado, para vender. Formada por uma substância abstrata, que vem do trabalho, a mercadoria estabelece uma relação social quando é comprada.

TRABALHO CONCRETO: considera a especificidade de cada ofício; profissão.
TRABALHO ABSTRATO: trabalho “em geral”    , enquanto dispêndio de energia laborativa.

•    O trabalhador vende sua FORÇA DE TRABALHO em troca de salário (o preço da força de trabalho) por uma determinada JORNADA DE TRABALHO.

EXCEDENTE: é a mais-valia. Por exemplo, em 8 horas de trabalho, 5 horas são o trabalho necessário (equivalem ao salário); as 3 horas restantes são o excedente, portanto, a mais valia.

MAIS-VALIA: equivale ao valor gerado no processo de trabalho que é incorporado ao capital. A lógica do capital impõe a busca pela ampliação da mais-valia.

MAIS-VALIA ABSOLUTA: ampliação da mais-valia por meio do prolongamento da jornada de trabalho.

MAIS-VALIA RELATIVA: ampliação da mais-valia por meio de ganho de produtividade ilimitada

O processo de revolucionamento incessante das forças produtivas ocorre com base na ampliação tecnológica da ciência.

O DESENVOLVIMENTO DAS FORÇAS PRODUTIVAS CAPITALISTAS

- Forma lógica pela qual Marx apresenta o revolucionamento do trabalho, a partir do momento que a lógica do capital toma conta da produção das mercadorias e transforma radicalmente o trabalho humano;
- Processo de passagem do trabalho artesanal para o trabalho em grande industria;
- Uma das formas de compreensão é olhando-se para a história;



CAP 11 e 12 de “O Capital”

Marx apresenta o momento de revolucionamento progressivo das forças produtivas (seção IV d'O Capital) como um processo decomposto em três etapas:

- cooperação simples: etapa inaugural da produção capitalista que ocorre com a subordinação formal do trabalho ao capital (subordinação social, mas ainda não técnica);
- a cooperação simples se caracteriza pela reunião de um conjunto de trabalhadores assalariados, produzindo mercadorias similares, sob um mesmo teto para um mesmo capitalista;
nessa etapa não se verifica qualquer alteração no processo de trabalho, que preserva as características do artesanato pré-capitalista;
- há, portanto, um “desajuste” entre a relação social avançada (capitalista) e a base técnica atrasada (pré-capitalista), representando um limite à acumulação do capital;
- apesar de não ser possuidor dos meios de produção, o trabalhador preserva a qualificação do seu ofício;

A AMPLIAÇÃO DA MAIS VALIA SE DÁ PELA FORMA ABSOLUTA

SER HUMANO: trabalho vivo, elemento subjetivo do processo de produção.

O processo de produção depende da interação entre gente e coisa; aqui surge o trabalho.

PROLETÁRIO: sujeito que só tem a força de trabalho para vender;

MERCADOR: intermediário na relação do artesão independente com o mercado;

SUBORDINAÇÃO SOCIAL: passagem de artesão independente para proletário, onde o sujeito emprega sua força de trabalho; o trabalhador se torna submisso.

MANUFATURA COMO DIVISÃO DO TRABALHO

•    O processo produtivo é decomposto em uma sequência de movimentos simples que são executados por diferentes trabalhadores;
•    O trabalho parcelar amplia significativamente a produtividade do trabalho (mais-valia relativa);
•   A expansão da mais-valia relativa é, no entanto, limitada pela permanência do elemento subjetivo (trabalho vivo) como determinante do ritmo de produção;

O SER HUMANO É UM INSTRUMENTO IMPERFEITO DE PRODUÇÃO

•    Ocorre a desqualificação/desvalorização do trabalho com a especialização (trabalho parcelar);
•    O capital ainda não superou completamente os limites da produção baseada na destreza e habilidade dos trabalhadores, por isso, a subordinação é ainda formal (não é técnica);
•    O revolucionamento das forças produtivas leva, nessa etapa, à separação entre a CONCEPÇÃO e a EXECUÇÃO, esvaziando o “sentido do trabalho”.

O trabalhador qualificado é valorizado, pois não é fácil achar outro como ele. O especialista é desqualificado, pois é especialista apenas em uma determinada àrea, não sabe fazer o resto do trabalho.

Através do conceito de mercadoria é possível entender o processo de acumulação de capital; ao produzir mercadorias, entendemos o processo de produção como um processo de geração de riqueza abstrata, daí recorre a ideia de mais-valia.

A extração do capital de forma absoluta representa um problema, por risco de matar o trabalhador.


CAPITAL é muito visto como entidade sádica, que explora o trabalhador; algo como maldade e perversão; a exploração de trabalho na verdade não é o objetivo de capital, seu objetivo é VALORIZAR O VALOR. Para isso, ele precisa explorar o trabalho, que na lógica do capital, atrapalha inclusive. Olhando para o processo, a exploração é um meio para valorizar o valor.

O TRABALHO DO HOMEM É RACIONAL

MAQUINARIA E GRANDE INDÚSTRIA

•    As ferramentas são retiradas das mãos do trabalhadores e incorporados à um mecanismo automático;
•    O ritmo da produção já não mais depende do esforço dos trabalhadores, mas sim da APLICAÇÃO TECNOLÓGICA DA CIÊNCIA à parte objetiva do capital;
•    O trabalho vivo é progressivamente substituído pelo trabalho morto como elemento central da produção (“o trabalho apendicizado, trabalho morto”);
•    Os ganhos de produtividade expandem a produção de mais-valia relativa sem limites definidos;
•    Nessa etapa ocorre a SUBORDINAÇÃO REAL DO TRABALHO AO CAPITAL (subordinação social e técnica);
•    Com a maquinaria, o capital encontra sua base técnica ideal, com a constituição das forças produtivas especificamente capitalistas;
•    Contudo, há o capital como “contradição em processo”

O ADVENTO DA MAQUINARIA REPRESENTA, PORTANTO, O TRIUNFO DA LÓGICA DO CAPITAL SOBRE AS FORÇAS PRODUTIVAS, MAS TAMBÉM APRESENTA A MANIFESTAÇÃO DO CARÁTER CONTRADITÓRIO DO DESENVOLVIMENTO CAPITALISMO.

•    O trabalhador trabalha sob pressão constante. E sabe que pode ser substituído facilmente. O capitalismo empurra esse fenômeno, do trabalhador ser substituído pelas máquinas.

AUTONOMIZAR: tornar autônomo;
Parte subjetiva: se refere ao homem; pessoa
Parte objetiva: se refere às coisas; objeto

APENDICIZADO: parte dispensável, não faz falta. O trabalhador se torna substituível, desnecessário.

AS CRISES CAPITALISTAS OCORREM PORQUE SOBRAM MERCADORIAS E NÃO PORQUE HÁ FALTA DELAS.

A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL (1780-1840)

Localizada geograficamente na Inglaterra e setorialmente na indústria têxtil.

> o processo é marcado por uma recessão de inovações relacionadas combinadas (processo cumulativo) e ampla difusão.

Características:
- força motriz animada é substituída pela inanimada - produção centralizada na fábrica - trabalho assalariado - divisão do trabalho (especalização, desqualificação) - senhos de produtividade ilimitados
Por que a revolução industrial ocorre inicialmente na Inglaterra e no setor têxtil?
- oferta abundante de matéria-prima (lã e depois algodão) - oferta de mão-de-obra - liberdade produtiva (fim de controles corporativos) - liberdade de comercialização (unificação do mercado nacional) - crescimento populacional - renda elevada e melhor distribuição - expansão do mercado exterior

AGLOMERADO DE INOVAÇÕES RELACIONADAS: cumulativa (uma vai se dando em razão da outra, difusão) – uma inovação se propaga, sua dimensão se amplia.

QUAIS FATORES DETERMINAM A PRECOCIDADE DO INDUSTRIALISMO BRITÂNICO?
 
Em 1840 as condições de vida da classe operária eram horríveis. 

A produção em massa exige consumo em massa.

A partir da reunião de trabalhadores assalariados tem-se a cooperação simples, que transforma a atividade em uma forma criativa, social. O trabalho não é mais uma atividade solitária e sim coletiva, desenvolvida por um grupo. A cooperação simples estatui a relação capitalista (o trabalhador recebe um salário, sai da fábrica sem o que produziu nas mãos), porém, as técnicas de produção estão atrasadas. O capital vai penetrar a técnica, a qualificação leva à desvalorização, o trabalhador não admite aceleração da produção de mais-valia.

A partir da transformação do processo de produção existe uma fragmentação das tarefas, um trabalhador só vai exercer uma função. O trabalhador apropria-se de uma maior destreza e as suas funções podem ser substituídas com facilidade colocando outro trabalhador no seu lugar. Logo, o trabalhador fica desvalorizado. Quanto mais produtivo o trabalho, o processo, mais produtos serão criados.

Adam Smith diz que uma nação que tem esse tipo de divisão deixa o trabalhador desqualificado, idiotizado, diz que é preciso existir educação. Já Marx questiona como pode existir tanta riqueza em uma nação tão pobre. Engels diz que foi o trabalho que criou o homem.

O CAPITALISMO DO SÉCULO XIX

•    1780 – 1840: Capitalismo originário
•    1830 – 1840: 1ª crise capitalista
•    1849 – 1875: Grande Expansão
•    1875 – 1896: Grande depressão do séc. XIX

SÉC. XIX – O SÉCULO DO LIBERALISMO

1)    Idéias econômicas;
2)    Capitalismo concorrencial;
3)    Livre-cambismo.

•    As idéias econômicas (economia política clássica);
•    Adam Smith – A riqueza das nações, 1776
•    Divisão do trabalho + interesse próprio + mão invisível = PRESPERIDADE E BEM ESTAR
•    No capitalismo há o interesse próprio, ou seja, é egoísta, só pensa em sí mesmo. A mão invisível é a concorrência.
•    David Ricardo – Princípios da economia política;
•    Teoria das vantagens comparativas – divisão internacional do trabalho: o livre cambismo promove a especialização produtiva das nações

INGLATERRA DO SÉC XIX - a maior potência do mundo se articulava na economia mundial baseadas no livre-cambismo - consenso liberal; os ingleses tinham em comércio a balança de comércio (exportavam muitas coisas mas importavam mais ainda); a maior potência atual são os EUA e tem déficit no mercado, assim como a inglaterra no século XIX (importações maiores que exportações); em serviços a inglaterra se destacava, assim como hoje, e principalmente juros pagos para os bancos ingleses que forneciam créditos para outros países gerando o saldo de juros atual.

As relações econômicas são entendidas no século XIX a partir da teoria do liberalismo; interpreta-se o fenômeno econômica com base na economia politica clássica (Smith e Ricardo); tais autores tem em comum a idéia de que o sistema econômico capitalista é auto-regulado, funciona sem interferência, sem controles - quanto mais livre ele funcionar, melhor.
A idéia de livre mercado e livre concorrências trás benefícios à sociedade (idéia de Estado mínimo, ausente da economia que deve ser tratada pelo privado e não pelo público).

Ricardo: defenda o comércio livre entre as nações trazendo benefícios à elas.
APITALISMO CONCORRENCIAL - marcado por mercados atomisticos
MERCADO ATOMISTICO: mercado com predomínio da pequena empresa (oposto de monopólio)
SEC XIX - concorrência entre pequenas empresas ATUAL - concorrência das grandes empresas
Os oligopólios criam seus próprios preços; o resto das empresas têm seu preço determinado pela concorrência; a pequena quantidade de empresas no oligopólio elas têm um acordo que evita a guerra de preços entre elas - capitalismo oligopólico
SÉC. XIX tinha-se a idéia de que era fácil ter uma empresa no séc. XIX; a mais fácil era a industria têxtil, pois com pouco dinheiro era possível; as barreiras da entrada (financeiras e técnicas ou tecnológicas) são fáceis e baixas, o que permite que para ter uma empresa no setor têxtil até 1850 bastava ter pouco dinheiro 


A INDUSTRIALIZAÇÃO NO SÉC XIX ERA RELATIVAMENTE MAIS SIMPLES DO QUE O DESENVOLVIMENTO DA INDUSTRIALIZAÇÃO NA ETAPA MONOPOLISTA 
 
LIVRE-CAMBISMO
BALANÇO DE PAGAMENTOS - instrumento contábil, de registro de todas as transações econômicas entre um país e o resto do mundo;toda transação que envolve entrada e saída de dinheiro com o país e o resto do mundo ali fica registrado, desde que seja uma transação legal e registradas; algumas transações existentes entre as nações que realizam entrada e saída de dinheiro são as exportações e importações (COMÉRCIO EXTERIOR) - um dos motivos pelos quais o país consegue comprar e vender produtos; há serviços comercializados entre as nações (BALANÇAS DE SERVIÇOS) que não são bens tangíveis e sim são serviços como transporte internacional (navios cargueiros - FRETE), transporte de pessoas e serviços financeiros (O MAIS IMPORTANTE).

CAPITALISMO CONCORRENCIAL

- predomínio da pequena empresa (estrutura de mercado automizado ou automístico);
- reduzidas barreiras financeiras e tecnológicas;
- fim das restrições corporativas;
- livre-cambismo;
- processo generalizado de liberalização do comércio internacional (barreiras tarifárias e não tarifárias);
- propagação do dinamismo econômico britânico;
- era visado para nações em “vias de industrialização” e para economias periféricas.

A TEORIA DAS VANTAGENS COMPARATIVAS significa cada nação se especializando. Cada uma se especializa em determinado papel que desempenha melhor e ficam dependentes umas das outras. Tal especialização acontece de acordo com a divisão internacional do trabalho.

IDÉIAS LIBERAIS: Adam Smith e David Ricardo

O capitalismo do séc. XXI é o MONOPOLISTA.
CAPITALISMO MONOPOLISTA OU OLIGOPOLISTA:  são as empresas que determinam o preço de venda dos produtos. A tecnologia é um resultado de processo cumulativo, de vários anos de pesquisa.

BALANÇA DE PAGAMENTO: todas as transações econômicas legais de um país e o resto do mundo, como a entrada e a saída de dinheiro do país.

MERCADO EXTERIOR: importações e exportações de bens tangíveis (fisícos) = relação de comércio.

BALANÇA COMERCIAL: mais exportação e menos importação.

BALANÇA DE SERVIÇOS: frete (serviços de transportes), seguros, juros, etc.

TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS - transferência apenas de ida, mas sem recebimento em troca; ex: quando pessoas iam trabalhar no exterior e mandavam dinheiro para suas famílias no brasil (algo que diminui continuamente, visto que o país está se tornando receptor de empregados)

O Brasil passou a ser receptor de trabalhores, recebeu trabalhadores de outros países e passou a ser um pólo atrativo.

Investimento de curto prazo: capital especulativo (dinheiro que circula rapidamente)
Investimento de longo prazo: capital que constitui estrutura física como multinacional que monta uma unidade em determinado país (não é um capital que circulará rapidamente e sim que visa criar raízes no local)

CONTA CORRENTE: é o resultado do comércio exterior, da balança de serviços e das transferências unilaterais (comércio exterior + balança de serviços + transferências unilaterais = conta corrente)

CONTA CAPITAL: registra as entradas e saídas de um investimento no país.

DÉFICIT: as importações são maiores do que as exportações (compra maior que a venda)

SUPERÁVIT: as importações são menores do que as exportações (venda maior que a compra)

BALANÇA DE PAGAMENTOS

CONTA CORRENTE:
•    Balança de comércio;
•    Balança de serviços
•    Transferências unilaterais;
•    Conta-capital

CONSENSO LIBERAL:
•    Países em vias de industrialização;
•    Economias periféricas (primário-exportadoras);

1830 – 1840 – PRIMEIRA CRISE CAPITALISTA (crise de excessos)

•    Desenvolvimento das forças produtivas;
•    Automatização crescente;
•    Expansão da oferta;
•    Desemprego (exército industrial de reserva);
•    Trabalho feminino e infantil com menores salários;
•    Situação de fome e desespero da classe trabalhadora (ludistas)

PRODUTOS PRIMÁRIOS: agrícola, atividade extrativa mineral e criação de animais (pecuária);

CRISE DE REALIZAÇÃO: a mercadoria é produzida pelo valor de troca (reconhecimento do valor no mercado pagando-se pelo produto).

NOTAS:
- Smith critica as idéias do Mercantilismo e defende o Liberalismo. Para ele, o Estado deve deixar de interferir na Economia;
- Nosso sistema econômico atual é mercado pelo indivíduo livre, a liberdade individual, portanto, é uma virtude do Capitalismo;
- O sujeito tem o direito de ser rico, de buscar enriquecer e o sistema Capitalista é livre nesse sentido, ninguém é impedido de buscar sua prosperidade, diferentemente dos valores do mundo feudal; sujeito é livre para ser egoísta, visto que nossa sociedade é individualista.
- O egoísmo individual corre em direção ao bem estar coletivo na idéia de Smith.Sua liberdade individual, usada em benefício próprio tem como se fosse uma força, uma mão invisível que o faz no fundo trabalhar em prol da sociedade. “Não é da benevolência do padeiro nem do açougueiro nem do cervejeiro que devemos esperar nosso jantar, mas sim da consideração que eles tẽm pelo seu próprio interesse.” – Adam Smith.

- MÃO INVISÍVEL: idéia de concorrência; ela força o indivíduo egoista a trabalhar visando atender bem seus clientes (para a sociedade) > contudo, sem concorrência o indivíduo não progride; a busca do interesse próprio, portanto, aliada à concorrência gera o bem estar coletivo, mas antes vem o bem estar individual. Nem sempre, contudo, o bem estar coletivo é realmente um bem estar, por isso um governo que fiscalize é necessário. O bem estar coletivo é comprometido pela abertura dos mercados.

VANTAGENS COMPARATIVAS - Defende a idéia da divisão internacional do trabalho: cada nação se especializando, no que chamamos hoje de globalização econômica.

Curiosidades:

Sistema absolutista de governo.
Assim como no período absolutista de governo já existia a separação das classes sociais assim permanece na atualidade. A classe burguesa era considerada e permanece sendo uma classe dominante na sociedade civil, sua representação reflete o domínio da economia e da inteligência. O período absolutista é o marco da transição do nascimento do Capitalismo, neste período ocorreu uma forte centralização nas mãos do rei. A burguesia comercial ajudou muito neste processo, pois interessava a ela um governo forte e capaz de organizar a sociedade. Portando, a burguesia forneceu apoio político e financeiro aos reis, que me troca criaram um sistema administrativo eficiente, unificando moedas e impostos e melhorando a segurança dessa classe social.
Assim como no período absolutista, existe nos dias atuais o apoio das classes altas para com o governo afim de obter benefícios para si. Os burgueses tinham como principal economia o comercio na qual o meio de produção era do proletariado ou seja, que vende sua força de trabalho e seu tempo a fim de se sustentar. E esse sistema permanece em vigor até hoje. As pessoas utilizam daquilo que sabem ou que tem para seu alto sustendo, através da venda.
Exemplo:  um professor para manter seu sustento vende seus ensinamentos para um grupo de alunos ou para uma entidade.


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